E lá se vai Dois Mil e Quinze D.C.

 


Não temos a data exata, mas foi lá por 1993, vinte e dois anos portanto. Dos primeiros integrantes do grupo, que nem se chamava G7 de Artur Nogueira restaram três: Martinho, Jaime e Nei. Por motivos diversos muitos se foram, por vontade própria, por alheios ao querer ou por Deus, ou seja lá qual for o nome da entidade que rege os desígnios da humanidade. Outros foram se agregando, foram ficando, entraram e saíram sempre com as portas abertas para um ou para outro. Tem os honorários, os que aparecem de vez em quando. Mas como dizia o grande Antonio Carlos, "outras notas vão surgindo mas a base é uma só." Mudamos muitas vezes nossos dogmas, os dias de reunião por exemplo, que começou sendo às quartas, depois às quintas e finalmente às sextas, para descontentamento das companheiras, que falsamente submissas fingiram aceitar a força da amizade demonstrada pelo grupo. Como o vinho, que foi vagarosa e persistentemente tomando o lugar da cerveja e do chopp. O xadrez, por secular, não mudou. Sempre o tabuleiro se encontra sobre a mesa, e "at first" é realizado o torneio, para depois partirmos para as conversas, nem sempre amistosas, nunca unânimes, os comes, os bebes. Vinte e Dois anos de reunião tem uma explicação, uma regra muito simples: respeito à vontade de cada um, sem cobranças de quaisquer espécies, além de que tudo que se discute no calor da disputa e por influência do apreciado líquido é imediatamente esquecido no dia seguinte. Parabéns a nós todos, amigos, por nos amarmos e nos respeitarmos sempre.
https://www.youtube.com/watch?v=oT_KFDH8Pco

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