Poços de Caldas

Pretendia criar um blog para registrar minhas viagens por essas terras do Sudeste do Brasil principalmente e por outras plagas. Contudo, seria deveras trabalhoso administrar dois (este e o outro). Além disso, as pessoas que realmente me interessam que participem e vejam essas aventuras estão aqui. Não tenho o hábito de postar no Facebook, embora seja uma boa ferramenta. Então pensei nesta página adicional. Os contumazes viajantes do grupo, como Borges, Fernando e Marcão, e mesmo os outros (parece que Jaime está gostando disso também) ficam à vontade para relatar suas viagens. Vamos tentar.

Poços de Caldas. Qual Brás Cubas, não o fundador de Santos, mas a personagem de Machado, começamos de trás para frente. Estivemos lá no final de semana - 05 e 06 de abril de 2014.
Durante anos a cidade foi um dos principais pontos turísticos do Brasil, recebendo desde idosos à procura de suas águas sulfurosas de propriedades medicinais até recém-casados em lua-de-mel.
Hoje talvez não tenha o glamour de anos atrás, mas continua lindíssima.
A fonte dos amores. Diz a lenda que a filha única do proprietário das terras onde mais tarde seria estabelecida a cidade, José Bernardes Junqueira, freira, teria se apaixonado perdidamente por um padre que fora buscar estabelecer sua paróquia na vila que pouco a pouco se formava. O jovem padre também sucumbiu aos encantos da jovem noviça. Como na época tal conjunção seria inadmissível, ambos fugiram para a floresta, ficando desaparecidos por algumas semanas. O coronel determinou que seus empregados procurassem por toda a região. Finalmente foram encontrados na fonte, nus e abraçados um ao outro, mortos. Em 1929, foi mandada construir uma estátua de mármore de Carrara no local representando provavelmente os amores da lenda. Contratou-se o escultor italiano Giulio Starace, que mostrou a beleza de sua arte.
Junto ao que resta da floresta de outrora, ainda existem vários animais habitantes da Mata Atlântica, predominante da região, que faz a transição entre esse tipo de vegetação e o cerrado.
Belíssima vista da cidade, do Alto do Morro do Cristo, cerca de 1650 metros de altitude, que pode ser alcançado por carro, teleférico e mesmo trilha (desaconselhável para um certo amigo em virtude de sua facilidade de acesso). Nota-se o vulcão, extinto, e completamente extinto, há cerca de 68 milhões de anos.
Podem, os mais corajosos,  nesse local, aventurarem-se num passeio de Paraglider.


No Jardim Japonês, uma parceria entre a Mitsui, a maior empresa da cidade, que concilia indústria, comércio e turismo atuantes, creio ter encontrado uma mescla de gueixa loura, metade capixaba, metade uai!
Claro que a culinária mineira não pode ser esquecida. É um dos pontos fortes de Poços de Caldas.

A Cachoeira Véu das Noivas no Rio das Antas. Infelizmente quase acabada em virtude da seca de anos que insiste em rodear nossos estados do sudeste. Por ser uma região de nascentes, Poços de Caldas é pobre em Cachoeiras, diferenciando da maioria das cidades mineiras.


 Finalmente um passeio pelo belíssimo Parque José Antonio Junqueira, imenso e muito bucólico.
Infelizmente não tenho fotos mas devem ser citados os balneários, sendo o  Termas Antonio Carlos o destaque, o Calendário Floral e o Hotel Nacional. Mas seguem fotos da internet para dar uma idéia.


 

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